Ao longo da história da indústria houve 3 grandes revoluções que mudaram o mundo e a forma como vivemos. Elas implementaram modificações econômicas e tecnológicas que permitiram novas formas de organização da sociedade, desde as formas de trabalhos até as maneiras que as doenças são diagnosticadas e tratadas.
Entre especialistas, há um certo consenso de que estamos vivendo a 4ª revolução industrial, com novas tecnologias que irão agregar tanto o mundo físico quanto o digital, por meio da troca de dados utilizando recursos de Inteligência Artificial, Internet das Coisas e Big Data.
Inúmeras áreas terão ganhos significativos e não será diferente com a área da saúde, que conseguirá potencializar os resultados da área, tornando os profissionais mais eficientes em suas atribuições.
Esse conceito de saúde do futuro é conhecido como Saúde 4.0 e neste artigo você verá o que se pode esperar da revolução na saúde e como os fisioterapeutas podem se adequar às novas tecnologias.
Para entender o conceito de saúde 4.0 basta compreender o que é a Indústria 4.0, pois a primeira vai ao encontro da segunda.
São pilares da Indústria 4.0:
Segundo Santos et al, a atuação da saúde 4.0 divide-se em dois segmentos:
Fica claro que a saúde 4.0 representa uma enorme revolução para a medicina, garantindo uma vasta gama de mudanças importantes através do uso de softwares de gestão, computação em nuvem, internet das coisas e outras tecnologias.
Essa revolução na área médica gera impactos na forma como novos tratamentos são feitos, além de abrir novas opções para o acompanhamentos dos pacientes, em diversas especialidades da área da saúde, como por exemplo, a fisioterapia.
A fisioterapia no Brasil, como profissão regulamentada, existe há 50 anos quando foi reconhecida pelo Decreto-lei nº 938/69 como um curso de nível superior e começou a formar profissionais na área.
A demanda da população por uma melhor qualidade de vida fez surgir a fisioterapia e, com as mudanças sociais provocadas pela ciência e tecnologia, essa mesma população passou a viver mais. Para se ter noção, nos anos 1960 a expectativa de vida do brasileiro era de 52,6 anos, já nos anos 2010 a expectativa saltou para 76,3 anos.
Por ser uma profissão nova, a fisioterapia pode ser considerada ainda incipiente, embora ao longo dessas cinco décadas tenha apresentado algumas inovações consideráveis.
Por conta de todas essa mudanças sociais, foi necessário (e imprescindível) que a fisioterapia evoluísse e encontrasse tecnologias que facilitem os atendimentos nas clínicas por todo o Brasil, assim como o diagnóstico e tratamento dos pacientes.Toda essa evolução ao longo das últimas décadas fez com que essa profissão chegasse ao momento atual, este momento da saúde 4.0. Ou melhor, da fisioterapia 4.0.
Uma grande vantagem da saúde 4.0 é que proporciona tecnologias capazes de criar, armazenar e compartilhar informações sobre os pacientes.
Assim, é possível obter históricos completos, que permitem avaliar a evolução de quadros clínicos ao longo do tempo de tratamento e, também, identificar padrões por meio da análise dos dados captados.
Os profissionais de fisioterapia que forem capazes de analisar corretamente os dados que têm disponíveis, poderão prevenir e melhorar qualidade de vida de seus pacientes.
Sem contar que o acesso a esses dados não é apenas por parte dos profissionais, mas também é disponível aos pacientes que podem fazer parte, ainda mais, de todo o processo. Toda essa integração entre fisioterapeuta-paciente, com informações baseadas em dados, abre possibilidade para desonerar custos e até diminuir tempo de tratamento.
Como você deve ter entendido, a coleta e análise das informações dos pacientes também permite entendê-los melhor. Dessa forma, o atendimento e o acompanhamento tornam-se mais individualizados, ou seja, a subjetividade é deixada para trás, assim como os prognósticos prescritos de forma homogênea.
Na saúde 4.0, além de tornar os atendimentos mais humanizados, o uso da tecnologia facilitará a tomada de decisões por parte dos profissionais, assim como será possível entender melhor a necessidade de cada pessoa. Dentro da medida do possível, é claro.
O acompanhamento personalizado pode ser feito mesmo à distância, pois com os dispositivos móveis, como celulares e tablets, sempre conectados à internet o profissional de fisioterapia poderá interagir com seus pacientes e também verificar a evolução por meio dos dados.
Algumas tecnologias permitem também a emissão de relatórios personalizados e o envio do mesmo, em poucos segundos, para o paciente. Assim, haverá transparência entre as partes.
Primeiro, você precisa entender (ou aceitar) que a tecnologia está no mundo para facilitar as coisas e não para tomar empregos. Para Jiang et al., (2017), os médicos e profissionais da área da saúde não serão substituídos por robôs ou máquinas no futuro, mas a inteligência artificial poderá auxiliar na tomada de decisões.
Segundo, é importante estudar e compreender as tecnologias que podem ser úteis para o seu mercado. Entender a dinâmica das novas tecnologias pode te colocar à frente de muitos fisioterapeutas que ainda não sabem ou não acham relevantes se adaptar a tecnologias do futuro.
Terceiro, é necessário entender as necessidades dos pacientes, afinal você não quer investir em um equipamento para a sua clínica e não ter pacientes que necessitem utilizá-lo, certo?
Além de ser um mal investimento, dependendo do seu poder aquisitivo, você terá deixado de adquirir o equipamento ideal para os problemas mais comuns de seus pacientes. Por isso, procure entender as dores e principais problemas dos seus pacientes, para só assim ir atrás de soluções tecnológicas.
Ah! E caso você conclua que um dos problemas para alguns de seus pacientes seja o desequilíbrio muscular, não deixe de falar com um consultor E-lastic.
Nós oferecemos um dinamômetro isométrico portátil que auxilia o fisioterapeuta a avaliar com precisão a força muscular, além de prevenir futuras lesões.