Se você chegou até este artigo é bem possível que estava pesquisando sobre o uso de dinamômetro isométrico para avaliação de força na fisioterapia, certo? Mas afinal, como o dinamômetro pode ser utilizado por fisioterapeutas que avaliam força?
Existem diversos tipos de dinamômetro para as mais variadas aplicações, como por exemplo: dinamômetro de mola, dinamômetro hidráulico, dinamômetro para medir força manual e dinamômetro para medir a força muscular.
E neste artigo iremos abordar sobre os dois últimos: medição de força de preensão manual e força muscular. Faremos isso, pois são os tipos de dinamometria mais utilizados na fisioterapia para uma melhor medição da força dos pacientes.
Se você quer saber tudo sobre os dinamômetros e como eles podem ser bons aliados dos fisioterapeutas, leia este artigo até o final e fique por dentro.
Dinamômetro é um aparelho utilizado para medir a intensidade da força. Essa intensidade pode ser mediada em quilograma-força ou em Newton. Essa definição casa muito bem com a sua utilização no dia a dia dos profissionais de fisioterapia que utilizam o aparelho para realizar testes de avaliação de força em seus pacientes.
Os testes de avaliação de força realizados com um dinamômetro permitem conhecer a capacidade muscular máxima e média de um grupo de membros, superiores ou inferiores. O que faz com que sua utilização seja útil não somente no campo da fisioterapia, mas também na musculação, preparação física e educação física.
Dinamômetros são divididos nos tipos isocinéticos e isométricos, mas antes de explicá-los, vale contar uma pequena história sobre os 3 tipos de exercícios musculares: isométrico, isotônico e isocinético.
A capacidade muscular é avaliada através de contrações isométricas ou isotônicas. Enquanto o método isométrico mede a contração sem movimento, ou seja em posição estática, o método isotônico mede a contração contra uma resistência fixa, como um peso de academia, por exemplo.
Contudo, nos anos 1960, o biomecânico estadunidense James Perrine, durante uma pesquisa sobre parâmetro do desempenho muscular, introduziu no meio acadêmico discussão a respeito da contração isocinética. Que grosso modo pode ser chamado de contração sob velocidade controlada.
As contrações isocinéticas ocorrem quando o músculo contrai e encurta em velocidade constante, de forma muito parecida com os isotônicos. Mas a diferença entre os dois é que no segundo a velocidade de contração pode variar de acordo com o objetivo (potência ou fadiga, por exemplo). Já no primeiro é necessário manter a mesma velocidade durante toda a execução do exercício.
Como seria bastante difícil para uma pessoa manter, por conta própria durante toda a execução do exercício, a mesma velocidade, é utilizado um equipamento projetado especificamente para isso: o dinamômetro isocinético.
As primeiras tecnologias de dinamometria a surgir foram a dinamometria de lombar e a de preensão manual. Os equipamentos utilizam de estimativas para avaliar a força de diversos membros em conjunto, ou seja, caso o resultado da preensão da mão direita seja maior supõe-se que todo o lado direito do paciente é mais forte que o esquerdo.
Mas a tecnologia evoluiu e hoje é possível ter um resultado mais real e detalhado da força do paciente com uma maior variedade de dinamômetros. E estamos falando, claro, dos dinamômetros isocinéticos e isométricos.
O dinamômetro isocinético faz com que o paciente trabalhe a uma velocidade angular fixa, contra uma resistência que se adapta automaticamente a qualquer mudança repentina na velocidade de execução do exercício.
Um bom diferencial do dinamômetro isocinético é o fato dele funcionar com velocidades angulares constantes, ou seja, o indivíduo pode realizar certos movimentos em sua totalidade. Além disso, um dinamômetro isocinético oferece resultados mais completos para o atleta e para os profissionais de fisioterapia.
A gama de funcionalidades do dinamômetro isocinético é enorme, como você pôde ver ele é capaz de captar muitas informações dos pacientes. Podendo ajudar na prevenção e tratamento de lesões, uma vez que ele é capaz de identificar assimetria entre as musculaturas do lado direito e esquerdo, assim como, pode comparar musculaturas de membros diferentes.
Contudo, é um equipamento rigorosamente pouco acessível devido ao seu alto custo, só sendo viável a grandes clubes de futebol ou grandes hospitais. Por exemplo, o dinamômetro da foto acima, da marca BIODEX, custa US$ 93.000,00 o que, com a cotação do dólar, no dia em que escrevemos esse artigo, dá mais de R$ 534.787,20.
O dinamômetro Isométrico é os mais comuns no auxílio aos fisioterapeutas, preparadores físicos e educadores físicos, tanto pela sua portabilidade quanto pela sua acessibilidade.
Já que é possível encontrar alguns desse equipamento com preços 140 vezes menor que o dinamômetro isocinético.
Os dinamômetros isométricos podem ser aqueles de preensão manual, de compressão ou que medem a força por tração.
Esse tipo de aparelho é de extremo valor na fisioterapia porque permite uma avaliação de força mais detalhada e confiável. Por entregar valores concretos e reais, o dinamômetro tira da fisioterapia o quesito de subjetividade na recuperação e tratamento de pacientes.
Além de, ajudar na prevenção de lesões ou ter uma visão da capacidade atlética do avaliado.
Há disponível no Brasil opções de compra desse tipo de equipamento, assim como a aquisição dele como serviço, com planos de assinatura mais acessíveis – mais acessível que a tecnologia importada.
É importante considerar a opção de assinar e não comprar devido ao rápido Retorno Sobre Investimento (ROI) que as assinaturas são capazes de garantir aos profissionais.
Por exemplo, a E-lastic oferece planos de assinatura premium onde o profissional da saúde pode ter não só o dinamômetro isométrico, mas diversas funcionalidades exclusivas que auxiliam na avaliação de força. Considerando o valor base que o Coffito recomenda aos fisioterapeutas, o valor da assinatura pode ser pago em até 3 atendimentos.
O dinamômetro E-lastic tem tecnologia nacional, é portátil e integrado à nuvem, ou seja, os dados estarão sempre ao alcance, desde que o usuário possua conexão à internet, é claro. Desta forma, o fisioterapeuta pode ter mais dinamicidade no seu dia a dia e mais transparência quanto às sessões com o paciente, uma vez que ele também pode ter acesso aos dados coletados.
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